quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ada, ada, ada, vamos pra VIRADA!

É esse o meu “hit” desde o dia em que surgiu esta notícia:

“Virada Cultural: 800 shows animam São Paulo. Maria Rita vai cantar na Virada Cultural este ano em São Paulo. (...) Maria Rita fará o show de encerramento da primeira noite no principal palco, que é montado clássica Avenida São João, no centro ao ar livre na da cidade.”
*(Trechos retirados do site oficial, veja a matéria na íntegra em: www.maria-rita.com)

A “Virada Cultural” é um evento organizado pela prefeitura de São Paulo, o qual acontece há 4 anos seguidos, sendo sempre um grande sucesso.
Eu só estive presente no ano passado, e adorei, pois nesse evento você tem a oportunidade de ver vários artistas maravilhosos e de talento sem pagar nada, aliás dependendo de onde você mora você só irá pagar a condução (pausa para uma piada sem graça)! É uma ótima iniciativa da Prefeitura, levando um pouco mais de cultura e coisa boa pro povo! E pra ajudar esse evento a ficar ainda melhor esse ano teremos Maria Rita no palco, levando a alegria do “Samba Meu” pro povão. É a primeira vez que a cantora irá pisar nesse palco, e com certeza será um sucesso. Como ela mesma diz “a festa vai apenas começar”.

No mesmo palco ainda poderemos aproveitar as apresentações de Zeca Baleiro, Novos Baianos e também Cordel do Fogo Encantado, que são incríveis e irão contribuir para a festa ficar ainda melhor e mais bonita.


Já me peguei várias vezes pensando no conforto em que temos em shows que acontecem em casas fechadas, sem a preocupação de chegar cedo para pegar um bom lugar (leia-se madrugar), sem a necessidade de ser esmagado na grade e compartilhar do suor alheio. Claro, isso tudo é bom, mas quando me lembro do preço o meu bolso dói, e é aí em que agradeço pelos shows abertos, pro povão mesmo. Podemos ser esmagados, “torrados” pelo sol, e ao fim do dia chegar mortos em casa, pois é indescritível a sensação de estar em um show aberto. Parece que o povo que está ali está sentindo o mesmo que você, todos querem pular, cantar, e nesse caso sambar, diferente do que presenciamos nos shows em casas fechadas, onde maior parte do público quer ficar sentado, só batendo palmas quando a música termina, um povo mecânico e que reclama ao ver uma pessoa que quer se divertir, que mexe os braços, que se sacode na cadeira sem poder levantar. Sim, há muitos pós e contras, mas só quem já presenciou sabe do que estou falando, show ao ar livre, aberto a todo público é diferente, e vale a pena cada sacrifício, até não conseguir ficar com os olhos abertos nas aulas da manhã seguinte.

Esse ano em São Paulo, estamos tendo a oportunidade de ver Maria Rita todo mês (que os anjos digam amém!) por um preço acessível ou até mesmo de graça, isso não é muito comum por aí, e principalmente aqui, onde os preços são excessivamente altos, é uma dádiva poder acompanhar esse show por “tão pouco”. Por isso é preciso aproveitar, e se você não viu ou conhece alguém que ainda não pode aproveitar esse show por qualquer motivo, está aí a oportunidade. E se você estiver bem disposto e com coragem, pode virar de sábado pra domingo aproveitando todas, ou quase todas, as atrações que irão ocorrer nesse final de semana cultural, só não se esquecendo de guardar energias até as 18hs do domingo, onde com certeza “a noite será maravilhosa”.

Com certeza irá valer a pena cada gota de suor, cada roxo nos braços por ficar pendurada na grade e cada minuto perdido de sono, pois nunca é de mais ver e estar com quem a gente gosta, é sempre bom, e pode parecer que não, mas cada show é uma emoção diferente, e todos são guardados e acrescentados na nossa história.

E é por isso que eu digo:

ADA, ADA, ADA, VAMOS PRA VIRADA !!!!


Então, até dia 3 de maio, “galerinha boa”.




*Dane, a pequena.

sábado, 11 de abril de 2009

Um ano

A idéia sempre foi ter um site para falar sobre Maria Rita e os acontecimentos Cantantes que envolvessem a tal e assim surgiu o blog, que hoje (11.04) completa UM ANO!!!!!!

A nossa intenção é sempre tentar passar as emoções, alegrias, histórias, micos que vivenciamos através da MR, tanto nos shows ou em situações do cotidiano.

E nesse um ano as expectativas em relação ao blog foram muito mais além. Até hoje foram mais de 5.800 acessos (rumo aos 6.000), mas vamos combinar que depois de uma “aparição” no site da MR deu AQUELA ajudinha!

Para comemorar esse um ano estamos de cara nova!!!

Obrigado a todos que participaram de alguma forma para existência desse blog, seja postando, comentando, acessando ou divulgando. Isso que nos motiva, valeu pela força!!!



*Kézia
*Bruna
*Denize

terça-feira, 7 de abril de 2009

Mais uma história pra contar

Pra mim, a história do show do shopping Anália Franco começou no dia 16 de março, quando eu estava dentro do ônibus, às 7h03 da manhã e recebi uma mensagem da Flá: “Acabei de ouvir na Rádio Eldorado que MR fará show no shopping Anália Franco no dia 5 de abril!! Comemorar os 10 anos! Procede?” E eu respondi: “Não sei, Flá! Mas tomara que seja verdade! Vai ser mais uma das boas empreitadas cantantes! ;)”

Bom, acertei em cheio. Mais uma nas nossas boas aventuras pra ver dona Maria Rita!

No dia 4 a maioria de nós tinha ido ao SESC Pompéia pra ver a Fabiana Cozza! O show foi incrível, mas acabamos chegando depois da 1h da manhã em casa. E o combinado era as 6h45 no metrô. Seria mais uma noite mal dormida...

O fato é que milagrosamente ninguém se atrasou. Pegamos o ônibus até o lugar do show e chegamos lá às 7h. Toma água, come bolacha, dá uma volta, senta de novo, encosta no muro, foge do sol, escuta a passagem de som, faz aquele videozinho clássico, tira foto... e assim passou até a hora de abrirem os portões.

Portões abertos, todo mundo entra e senta nas polêmicas cadeiras... E o sol continua castigando... e continua... e continua...

Quase 6 horas depois, a recompensa chegou de microfone em punho, vestido prata e cabelo preso. Linda, emocionante, inteira como sempre.

Todo mundo sabia que o mais difícil desse show seria ficar sentado. É contra tudo que ele representa. Os seguranças chatos e o povo mala das cadeiras de trás não nos deixaram levantar. E não adiantou MR pedir mais de uma vez, tivemos que agüentar o show todo com a bunda na cadeira. É a vida...

Na hora do “Boa Tarde” ela explicou que estava com gripe, um pouco de tosse... Mas não fez a menor diferença. Todas as músicas saíram certinhas, com a mesma energia de sempre. Aliás, não foi isso não. A Festa não saiu com a mesma energia de sempre. Foi uma coisa absurda! Até agora eu me pergunto de onde é que ela tirou toda aquela voz e toda aquela força. Arrepiou até o último fio de cabelo!

E depois teve uma da melhores horas pra nós: “Que vai ganhar e subir esse ano”, de Corpitcho, é a nossa hora. Nem vou tentar explicar porque vai ser inútil. Só quem tá ali consegue entender.

Na hora do bis, ela voltou pro palco e o pessoal das cadeiras foi com tudo pra cima da grade. Nem adiantou os seguranças tentarem impedir. O problema foi que o povo tava desesperado e saiu atropelando quem tivesse na frente. Foi tenso, mas não tirou o brilho do espetáculo. Agora sim estava do jeito que tinha de ser. Todo mundo ali, de pé, pertinho dela. Arrepiante.

E aquela lágrima que estava só ameaçando, caiu de vez. Um choro só dela, sem alardes. E a lagriminha caiu aqui também. Acho que foi a alegria que transbordou.

Lindo, necessário, emocionante. Como sempre.
Mais um show pra ficar na história. Na história dela e na nossa história. Pra sempre.

Ontem, um dia depois do show, tava todo mundo quebrado. Rostos muito queimados, várias de nós com febre por causa das 9 horas de sol na cabeça, gripe atacando por causa da água gelada e da chuva que tomamos na volta, dor no corpo... mas eu aposto que se nos perguntarem se faríamos tudo de novo para vê-la, a resposta seria ‘sim’.
A dor, a gripe, o queimado passam. A emoção fica. Cada dia mais forte, cada dia mais verdadeira.

Valeu, Seres Cantantes. A presença de vocês é sempre a melhor companhia!
Valeu, Maria Rita. A tua presença lá no teu palco é a responsável por estarmos juntos, por estarmos felizes e de alma lavada.


Um beijo, pessoas amadas.
Até a próxima, se Deus quiser! ;)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E não é nada pouco...

E o dia do tão esperado show da MR no Sesc Itaquera chegou, nem preciso dizer foi lindo, ótimo, maravilhoso, que fez a plateia (ai sem acento fica feio) ferver (minhas costas e joelho que o digam) e todos saíram de lá com aquele sorrisão. Mais foi um show diferente, por ser às 3 horas da tarde, não tiveram todos aqueles efeitos de luzes e animações (que são um show a parte) e com isso o show ficou mais orgânico, aquela coisa banda e cantora ali fazendo o deles, e pude ver coisas que as luzes não deixam (calma, nada de pensar bobeira). Com tudo as claras (ai que trocadilho ruim) vi o que acontece com os músicos e a cantora entre uma música e outra, e um desses intervalos me chamou muita atenção.

O show começa alegre, MR também, é toda sorrisos e brincadeiras, porém quando acaba Recado e MR vai beber água, vejo a mudança acontecer. A MR alegre e brincalhona vai indo embora e vai dando lugar a uma MR séria, concentrada e aos primeiros acordes de “Muito Pouco”, já se vê o semblante de uma mulher decidida, com raiva e a platéia vai se envolvendo com esse clima e no meio da música estão todos arrebatados, entregues e protestando “e pouco eu não quero mais!”, é uma lavagem na alma, naquele momento você expulsa tudo o que não quer mais. E depois do grito vem a leve “Pagu” , com o clima de “eu sou mais e foda - se”, e MR e plateia vão acalmando os ânimos e extravasando, e é uma emoção atrás da outra até “A Festa”. E no bis a plateia começa a pedir “Santa Chuva” e cantar e MR começar a cantar também, foi lindo.

Momentos como esses nos fazem perceber o poder que a música e como ela é capaz de tocar a alma e nos fazer bem.

E obrigada Seres, como sempre, a companhia de vocês fez tudo ficar melhor!

Descamba!!!


*Bruna
P.S. Bixete a gente foi em Itaqueraaaa!!!!