sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Será que tô ficando louca?

*Logotipo do site da Nova Brasil FM

Foi a primeira pergunta que me fiz quando começaram os acordes de "Maria do Socorro" na Nova Brasil FM!
Pensei "Estou trabalhando muito, surtei total". Comecei a prestar atenção e não é que estava tocando mesmo? Nossa, levei o maior susto...
Como eu imaginaria que essa música começaria a tocar bem na rádio que nunca tocou a versão samba de "o homem falou"? Sempre que eles executam a música do Gonzaguinha na voz da Maria Rita vem naquela versão remixada que, particularmente, não gosto nem um pouco!
Tinha a certeza que tocaria só aquele dia, que nunca mais levaria aquele susto. No dia seguinte, quarta-feira, 26 de agosto, tocou novamente e, para um espanto maior, no mesmo horário do dia anterior (às 17h30)
Vocês devem se perguntar como eu lembro o horário, né? É que todos os dias, religiosamente, o meu computador dá pau nesse horário, aí aproveito pro lanchinho!!! Como estava de pé, cantei muito!
Não vou nem comentar que ontem a cena - não sena como a Sasha quer - se repetiu...
Hoje eu estava muito concentrada, com muito texto pra fazer, nem deu tempo do pc ameaçar a ficar ruim, aí não prestei atenção se tocou novamente!
Mas por três dias seguidos fiquei muio feliz, mas até pensei numa coisa: se a nova tá começando a tocar músicas beeeem samba/pagode da Maria Rita, quando será que teremos um cd novo???


* Juliana Pink, a tia Gugu!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Um dia pra lembrar pra sempre

Não consigo me lembrar onde estava quando fiquei sabendo que haveria uma terceira mini-temporada de Samba Meu no Citibank Hall de SP. As primeiras tinham sido em março de 2008 – na estréia paulistana do show – e em novembro de 2008. Como sempre os Seres Cantantes estiveram presentes em massa em mais de um dia de cada temporada. Mas quando surgiu a notícia da temporada de agosto, o papo foi diferente: devido aos altíssimos preços dos ingressos e de alguns dissabores passados em filas de camarins que nunca chegamos a conhecer, a maioria de nós decidiu que iria a só um dos dias. Compramos ingressos pro dia 14 (sexta) e esse seria o dia que a maioria de nós estaria lá.

Devem estar se perguntando porque eu estou falando do show do dia 14 se a Bru já fez um texto sobre ele... Pois é. Não vou falar sobre sexta-feira. O assunto deste post é o show de domingo. Domingo? Sim, domingo.

No dia 7 de agosto a Isita chegou a São Paulo para comemorar o aniversário dela (que é dia 9) com os Seres paulistas. Neste mesmo dia, fomos ao Citibank pra comprarmos o ingresso dela para o dia 14. Eu não tinha ficado feliz com a decisão de ir só um dos dias de show e acabei comprando ingressos pro show de domingo. Pra mim e pra Isita. Outros Seres que não poderiam ir na sexta também já tinham comprado pra domingo... companhia não ia faltar.

E lá fomos nós no domingo. A memória do show de sexta ainda estava muito forte, muito presente... e isso fez com que o coração ficasse dolorido em saber que aquele seria o último dia da temporada e que, no dia seguinte, Isita voltaria pro Rio depois de 10 dias viajando pela Paulicéia.

Chegamos relativamente cedo ao Citi. Conversa com a banda, conversa com a equipe, a mão sua frio, encontra os amigos nossos de cada show, o frio na barriga começa a ficar insuportável, espera mais um pouco, assiste às propagandas do Citi, senta na mesa pra ver se acalma, a luz apaga, a cortina sobe e ela está lá, parada, na penumbra. E quando os gritos ficam mais baixos e a voz dela é a que domina, todo o resto é esquecido e só se consegue pensar em uma coisa.

O show foi indescritivelmente lindo, forte e emocionante. Há tempos eu não via Maria Rita com tanto poder, tanta felicidade e tanto domínio daquele palco que, como ela mesma diz, é

a casa dela.

Trajetória e Muito Pouco – tanto na sexta, quanto no domingo – saíram com uma força diferente e arrebatadora. Mas a hora mais marcante, para nós, foi em Corpitcho. Já contamos aqui nesse blog que essa hora é nossa... que só quem está ali, na direção que ela aponta, sabe o pulo que o coração dá quando o palco fica todo verde e ela canta a vitória da Império Serrano.

No domingo achamos que esse momento não aconteceria porque não estávamos todos na mesma mesa e seria mais difícil pra MR nos ver. A mesa com a maior concentração de Seres era a que eu estava – eu, Dane, Isita e Julia. Estávamos as quatro meio camufladas em uma platéia lotada e foi difícil acreditar no que aconteceu. Na hora dos versos que cantam a vitória da Império, ela nos procurou. E achou. Em meio a um Citibank abarrotado, MR nos encontrou. E nós, ainda meio incrédulas, respondemos e ganhamos aquele sorriso que faz um bem danado. Foi um êxtase! Não importava o que aconteceria dali pra frente, o show já tinha sido incrível e ela tinha nos visto nos dois dias.

No final do show estávamos lá, todos juntos, colados no palco e super perto daquela que fez tudo acontecer. O bis foi extremamente emocionante, principalmente por saber que a temporada chegava ao fim e que em algumas horas Isita iria embora...

Não sabíamos se MR voltaria para falar conosco ou não, mas como a esperança é a última que morre, nós somos Seres Cantantes e não desistimos nunca, ficamos. Todas bem cansadas, com fome e felizes da vida fomos ficando... ficando... ficando... e valeu cada segundo daquela espera que parecia não ter fim.

Ela veio toda sorridente e mais simpática do que nunca. Eu fiquei algum tempo sem reação (é assim t-o-d-a vez que vejo MR) e, quando me dei conta, ela estava falando ao celular. E era com a Rebecca. Quando eu percebi o que estava acontecendo, não acreditei. MR estava explicando para a Rebecca porque ela ainda não pode entrar no Citi (pra quem não sabe, a Rebecca ainda não tem 14 anos), disse que tinha autografado o álbum dela e, honestamente, não consigo me lembrar o que mais ela falou. Sei que fiquei olhando para aquela cena tão única, tão sutil e tão significante por todo o tempo que ela durou.

Depois disso, MR autografou a caixinha que demos de presente para a Isita, deu risada, conversou com todo mundo, fez gracinha e, pela primeira vez na minha vida, eu pude ver de perto a Maria Rita que eu sempre soube que existia, mas que nunca tinha se mostrado assim pra nós. Um pena que tenha demorado tanto a acontecer, mas uma maravilha que esse dia tenha finalmente chegado.

Uma das respostas que ela deu conseguem resumir o porque admiro tanto o trabalho da MR e a relação dela com essa força poderosa chamada música.

Vou contextualizar: na sexta, a Isita perguntou à MR se ela a havia visto em na platéia do Festival de Inverno de Nova Friburgo e MR disse que sim.


No domingo, a Isita voltou a perguntar:

- Maria, você me viu mesmo em Friburgo?! O palco era tão longe da platéia...

E MR respondeu:

- Claro que vi! Eu não falei que tinha te visto pra te agradar... Tem três coisas que eu não faço: não minto, não edito e não dublo.

E aquilo ficou martelando na minha cabeça... taí a mágica. É a entrega absoluta, a verdade incontestável e a emoção que sempre me faz ficar com o rímel borrado quando ela está cantando.

Só Deus e dona Maria Rita sabem se vai ter mais show do Samba Meu em SP... talvez este tenha sido o último, talvez não. Independente do que aconteça daqui pra frente, essa memória já é minha, já é nossa. Mais uma daquelas pra guardar e lembrar sempre que a saudade insistir em aparecer. Como acontece comigo enquanto estou escrevendo essas mal traçadas linhas, por exemplo.

E espero que os próximos (sejam eles dessa turnê ou não) sejam tão lindos, tão emocionantes, tão leves e tão poderosos como este.

Beijo pra você, Maria Rita. Que das próximas vezes tudo seja tão ou mais especial pra todos nós.

Beijos pra vocês, Seres Cantantes. Foi uma pena não estarem todas presentes nesse momento tão lindo. Estavam no coração, como sempre.


*Juliana Periscinotto

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Outra vez... nós de novo, outra vez!


Nos dias 14, 15 e 16 de agosto Maria Rita voltou a São Paulo com a turnê "Samba Meu". Como sempre a expectativa de bons shows, afinal ingressos esgotados, o Citibank já é um beleza, lotado é melhor ainda!


Os Seres dessa vez foram dividos entre os três dias e cada um vai contar um pouquinho dos shows!

Sexta-feira, dia 14 de agosto, primeiro dia de show.

Chegamos tranquilamente ao Citibank (tirando o trânsito, mais isso não vem ao caso), entramos, sentamos na mesa e começa a espera (curta mais que parece durar horas). As 22h30 (aproximadamente) as luzes apagam e a cortina começa a subir, ao som daquela maravilhosa cappella de Samba Meu. Pronto, ali já era certeza de que o show seria bom!

Maria Rita estava alegre, sorridente e com voz impecável, de deixar todos boquiabertos.

A troca de energia foi enorme, estávamos na 3ª fileira do setor vip, e não é que a Maria Rita nos viu?!
E como sempre, quando chega a hora de
Corpitcho... é nossa hora. Não tem como explicar esse momento, a sintonia, é uma sensação muito boa, mais inexplicável.


O show foi leve, cheio de energia e intenso, de tirar o fôlego em momentos como
Muito Pouco e fazer pular na cadeira como Conta Outra.


Mais uma vez Maria Rita cumpriu seu papel e fez um maravilhoso show.



*Bruna Anjos